O ILUMINADO. Diretor: Stanley Kubrick. 19.09.08

Sinopse
Os labirintos são como pequenos mundos de grandeza, neles algumas poucas ou muitas veredas ganham possibilidades inesgotáveis de traçarem caminhos. Neste sentido, O Iluminado é um filme das veredas que se bifurcam nos labirintos humanos; veredas tão escuras que se perdem, e tão claras que se encontram, sem jamais se distinguirem por completo.

IMPÉRIO DOS SONHOS. David Lynch. 12.09.08

Sinopse

Império dos Sonhos é um filme sobre o não limite entre a vigília e o sonho, este é o primeiro e visível movimento da película. O segundo é sobre o tempo, não como o concebemos habitualmente, tempo absoluto e uniforme, e sim como ele se apresenta quando não mais se anula e se antepõe vigília e sonho, realidade e não-realidade. Testemunho de tempos infinitos e suas possibilidades, Império dos Sonhos é a expressão que nos coloca no trilho da compreensão deste tempo em seus tempos.

VIVER. Akira Kurosawa. 05.09.08

Sinopse

Viver é um filme sobre o cordão que doa sentido entre vida e morte.

PERSONA. Diretor: Ingmar Bergman

SINOPSE 22.08.08

Persona é uma película sobre um pêndulo infinito e enigmático que resguarda no seu movimento algo de outro que ele não alcança, não obstante persegue. Quando de um lado persegue o outro, em um movimento que não se esgota, cada lado resguarda o mistério do outro. Este é o enigma do pêndulo chamado homem, somente ver-se furtivamente.

STALKER. Diretor: Tarkovski

Sinopse 15.08.08

O silêncio é a única zona nesta sinopse. Não um silêncio qualquer que cala e não fala, e sim o silêncio próprio do sem fronteira que as palavras carregam. Stalker não é apenas um filme nem se limita a uma obra de arte. Há algo de outro que se esgueira na gritaria do silêncio das imagens e sons.

O Enigma de Kaspar Hauser. Diretor: Werner Herzog

Sinopse 08.08.08

O enigma de Kaspar Hauser é um filme sobre o enigma do homem. Vemos na película não somente uma história que narra um fato real do século XIX, e sim um testemunho da relação essencial entre o homem e a linguagem. Assim, o que antes se esgotava em um filme, produto de um mercado cinematográfico, uma produção artística peculiar de nossa época, ganha mundo e nos interroga acerca do nosso próprio modo de ser. O que nos permite ser homem?